O caminho mais seguro para esse casal é a fertilização in vitro com a injeção intracitoplasmática dos espermatozoides, adotando um protocolo diferenciado para o caso. Por exemplo, se o homem for soropositivo há uma lavagem e preparo do sêmen que reduz praticamente a zero o risco de transmissão. As técnicas de reprodução assistida devem ser aliadas ao acompanhamento de um infectologista e o rigoroso controle da carga viral. Quando a mulher é portadora do vírus e o parceiro não, os cuidados pré-natais devem ser dobrados, por haver risco maior de intercorrências durante a gestação.
Em dezembro, mês de combate à AIDS, é preciso, sobretudo, reforçar a importância da prevenção, do sexo seguro com o uso do preservativo; alertar sobre a importância do diagnóstico da doença; e, por fim, lutar pela qualidade de vida do paciente soropositivo, o que inclui o sonho de ter filhos.
Fonte: Diário do Nordeste