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A fertilização in vitro (FIV) é um dos tratamentos de reprodução assistida mais indicados aos pacientes com diagnóstico de infertilidade. A técnica, presente no Brasil há mais de três décadas, tem sido cada vez mais recorrente na sociedade moderna, especialmente nos casos em que a mulher posterga a decisão de ser mãe. Dados apontam a cada 10 pacientes que realizam o procedimento, seis conseguem engravidar se tiverem menos de 35 anos. A partir dessa idade, os resultados são progressivamente menores.

Na prática, o processo é realizado com a união do espermatozóide ao óvulo, em laboratório. O médico creditado da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), Carlos Alberto Marcondes, explica que o procedimento também evoluiu nas clínicas de reprodução humana.

“Desde 1984, quando nasceu o primeiro bebê por FIV no Brasil, as técnicas de Reprodução Assistida evoluíram bastante. Hoje conseguimos gerar uma gravidez com um único espermatozoide, além de conseguir prever várias síndromes genéticas antes de o embrião ser transferido ao útero da paciente“.

“No tratamento, a mulher precisa se submeter a um estímulo hormonal para chegar à uma super ovulação. Os óvulos são aspirados por uma agulha guiada por ultrassom transvaginal. Nos homens, a coleta do sêmen acontece por meio da masturbação. Após seleção dos melhores espermatozóides e dos óvulos maduros, procede-se à FIV e depois de 2 a 5 dias, o óvulo fertilizado passa a ser considerado um embrião e é transferido para o útero da paciente na tentativa de gerar uma gravidez”, explica Marcondes.

Recomendações – A FIV é uma das formas de tratamento quando o casal tem pelo menos um ano de tentativas de engravidar, sem sucesso. Mas, se houver alguma causa de infertilidade identificada, como baixa produção/qualidade dos espermatozoides ou trompas obstruídas, que limitam a utilização de outras técnicas, a indicação pode ser com menor tempo.

Caso a mulher tenha uma reserva de óvulos comprometida, como ocorre em faixas etárias mais avançadas, a indicação pode ser antecipada. É também indicada aos homens com baixa produção de espermatozoides e àquelas mulheres com trompas obstruídas ou com idade superior a 38 anos.

Preparatório – Os exames básicos necessários para a avaliação básica de um casal com dificuldade para engravidar e um tratamento bem sucedido devem contemplar, além do histórico de saúde completo do casal e exame físico da mulher: o espermograma do marido, o ultrassom transvaginal uma histerossalpingografia e, caso indicado, procedimentos para avaliar a saúde dos ovários da mulher como por exemplo, o hormônio anti-mülleriano e a contagem dos folículos antrais. A SBRA ressalta que tais avaliações devem ser feitas por um especialista em Reprodução Humana e em locais com boa capacidade diagnóstica.

Fonte: SBRA

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