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A infertilidade masculina ainda é pouco discutida na sociedade mas é responsável por cerca de 30% dos casos onde o casal possui dificuldade para gerar um bebê, sendo igual a porcentagem da infertilidade feminina. Entre tantas causas que podem causar a infertilidade do homem, as doenças sexualmente transmissíveis está entre elas, representando cerca de 15% dos casos.

Os aumentos de casos de sífilis, gonorreia e clamídia mostra a necessidade de se falar em métodos de prevenção para evitar as DST´s. Segundo o especialista em reprodução humana, Anatole Borges, o uso do preservativo é essencial em todas as relações sexuais, inclusive no sexo oral, onde pode ocorrer a transmissão do papilomavirus (HPV). Além de não apresentarem sintomas, muitas infecções costumam ser detectadas apenas em exames específicos.

“No homem, as DSTs podem levar à obstrução dos canais que levam os espermatozoides do testículo até participar da formação do líquido seminal, causando com isso, infertilidade, ou interferindo na quantidade e /ou qualidade do líquido seminal, provocando alterações no sêmen que podem afetar o número, a motilidade ou conteúdo no interior dos espermatozoides no ejaculado. Em alguns casos, estas infecções comprometem de tal forma o transporte das células germinativas masculinas que o espermograma fica com total ausência ou quantidades muito pequenas de espermatozoides. Mas é bom deixar claro que, a fertilidade feminina também pode ser afetada pelas doenças sexualmente transmissíveis”, explicou

No que se refere às DSTs, uma das grandes preocupações dos órgãos de saúde é a sífilis. Dados oficiais apontam que de 2005 a 2013, os casos de grávidas com a infecção pularam de 1.863 para 21.382, uma elevação de mais de 1000%. Como a enfermidade pode passar de mãe para filho, os episódios dessa ameaça tiveram um crescimento de 135%. No entanto, como o Ministério da Saúde só notifica casos de gestantes e bebês, não é possível ter um cenário completo do avanço da doença.

Anatole afirma que estes dados são preocupantes e mostra como a sociedade vem usando cada vez menos o preservativo nas relações sexuais. “Além dessas doenças, o número de casos de HIV também tem crescido e isso acende a preocupação com a falta de prevenção da população, principalmente dos jovens. A diminuição no uso de preservativos é um acontecimento global, e está causando o reaparecimento em massa de antigas DSTs, não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos e na Europa”, alertou Borges.

Da Redação
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Fonte: Cidadeverde.com

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