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Hoje em dia, é comum encontrar mulheres que desejam engravidar, mas, por alguma razão, não possuem óvulos aptos para a fertilização.

É justamente nessa condição que o processo de ovodoação entra em ação. Mas, o que seria então a ovodoação?

Bom, este é um procedimento, onde são utilizados óvulos de doadoras que são previamente selecionadas e passam por todo o processo de indução da ovulação. Após a coleta, esses óvulos são encaminhados por uma série de processos para que possam ser utilizados na receptora.
Uma das dúvidas mais frequentes em relação a como funciona a ovodoação é sobre quem pode doar. A verdade é que qualquer mulher pode ser uma doadora, desde que seja saudável, expresse essa vontade e tenha menos de 35 anos.

Porque esse limite de idade?

Respeitar esse limite de idade é importante, porque a partir dos 35 anos as chances de sucesso do procedimento caem.
Outra questão importante a ser levantada é que a doação pode ocorrer por dois motivos. A doadora pode ter interesse em apenas ajudar uma outra mulher que deseja engravidar, ou, também, se ajudar.

Isso porque, na ovodoação, é possível que haja uma “troca”. A mulher que tem óvulos saudáveis se propõe a doar alguns para uma que não têm. Em troca, essa pessoa que tem dificuldade de ovulação paga os custos dos processos de indução da doadora.
É muito importante ressaltar que a venda de óvulos é totalmente proibida no Brasil. A única alternativa legal é esse processo de ovodoação em que as partes se ajudam mutuamente.

É possível doar óvulos para uma mulher conhecida?

Não, essa é uma questão sobre como funciona a ovodoação também muito importante. Uma vez que a doadora se dispõe a doar seus óvulos, eles serão encaminhados para uma pessoa desconhecida.

Não é possível doar esse material para uma pessoa em específico. Isso ocorre justamente para inibir a prática de venda de óvulos.

Existe algum elo genético entre a receptora e a criança que nasceu através da ovodoação?

Essa é uma pergunta muito frequente entre as receptoras. Muitas não optam pela ovodoação por acreditarem que a criança não terá qualquer elo genético com ela.
Contudo, vários estudos comprovaram que embrião, durante o seu desenvolvimento dentro do útero da receptora, tem vários fatores genéticos determinados nesse momento. Além disso, pesquisas mostrar que há troca de sangue entre o fato e a mãe durante a gestação.
Logo, existe-se sim um elo, assim como em uma gravidez convencional.

Esses são os principais aspectos sobre como funciona a ovodoação. Se você tem desejo de engravidar, mas tem dificuldades de obter óvulos saudáveis para fertilização, procure uma clínica especializada para saber mais sobre esse procedimento cada vez mais comum.

*Dr. Alfonso Araújo Massaguer – CRM 97.335

É Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ginecologista e Obstetra pelo Hospital das Clínicas e Especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Universitário Dexeus – Barcelona. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento Especializado) especializada em reprodução assistida. É professor responsável pelo curso de reprodução humana da FMU e membro da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é diretor técnico da Clínica Engravida e autor de vários capítulos de ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina.

Fonte: Terra

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