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As técnicas mais utilizadas são inseminação artificial e fertilização in vitro.

A diversidade de famílias, hoje em dia, não é impedimento para que se tenha um filho biológico, graças ao avanço da Medicina de Reprodução Humana Assistida. Isso se aplica também a uma pessoa solteira, seja homem ou mulher. As técnicas mais utilizadas são a inseminação artificial e a Fertilização in Vitro (FIV). O uso de uma ou outra vai depender de cada caso, explica a dra. Carla Iaconelli, uma das mais conceituadas especialistas no assunto, conhecida como “Doutora FIV”, por desmistificar o tema de maneira objetiva e clara.

Na inseminação artificial, a mulher é estimulada a produzir mais óvulos, com medicações específicas. Depois, o médico acompanha, por ultrassonografias, o momento no qual ela está com maior probabilidade de engravidar. É quando injeta os espermatozoides no útero.

A fertilização in vitro é um procedimento bem mais complexo, mas as chances de engravidar são maiores. A mulher também toma remédios que estimulam a produção de óvulos e o acompanhamento é feito por ultrassonografias. Na época certa, esses óvulos são retirados do útero e fecundados pelos espermatozoides em um ambiente apropriado, no laboratório. Depois que se transformam em embriões, há uma s e l e ç ã o daqueles com maior probabilidade de gerarem uma gravidez. Estes são implantados no útero. Pela legislação do Conselho Federal de Medicina (CFM), é possível implantar no máximo quatro, variando de acordo com a idade da mulher, mas a tendência mundial é de se transferir um de cada vez.

Casal formado por um homem e uma mulher: são utilizados, tanto os óvulos quanto os espermatozoides, dos parceiros. Caso seja necessário, é permitido o uso de espermatozoides ou óvulos de doadores do Banco de Sêmen e de óvulos. Se a mulher não conseguir manter uma gravidez, a barriga de aluguel também é uma opção.

Casal homoafetivo, com dois homens: neste caso é necessária, obviamente, a utilização de uma “barriga de aluguel” ou, o termo técnico seria cessão temporária de útero. Além disso, somente um deles será o pai biológico. Alguns casais preferem que os dois colham o sêmen para o tratamento. Assim, não saberão qual deles é geneticamente o pai, a não ser que façam um Teste de Paternidade.

Casal homoafetivo, formado por duas mulheres: são utilizados os óvulos de uma das mulheres. Os espermatozoides devem ser obtidos em um Banco de Sêmen de doador anônimo. Para que as duas participem do processo, muitas vezes decidem que os embriões com os óvulos de uma sejam implantados no útero da outra. Mas essa decisão depende de aspectos médicos.

Mulher sozinha: já quando se tratar de uma mulher sozinha, ela deve recorrer ao Banco de Sêmen. Se pretender ter o filho mais tarde, e já tiver mais de 30 anos, o ideal é que congele seus óvulos (ou embriões) até a utilização. Em se tratando de um homem sem parceiro, a saída é a barriga de aluguel com óvulos doados.

Vale lembrar que O CFM também estabelece normas para esses procedimentos. No caso da barriga de aluguel, a lei diz que “as doadoras temporárias do útero devem pertencer à família de um dos parceiros, num parentesco consanguíneo até o quarto grau (primeiro grau – mãe; segundo grau – irmã/avó; terceiro grau – tia; quarto grau – prima)”. Além disso, não pode haver caráter lucrativo nem comercial.

Fonte: Segs

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