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Muitos casais têm dificuldade para engravidar e as causas para tal são diversas. O peso, tanto abaixo quanto acima do ideal, pode alterar a fertilidade de ambos, afetando a produção de sêmen e a ovulação.

O parâmetro mais usado para avaliação do peso é o índice de massa corporal (IMC), que utiliza as medidas do peso e da altura e auxilia os profissionais de saúde na classificação do peso de um indivíduo. O ideal é um IMC entre 18 e 24,9. Se estiver acima de 25, já caracteriza um sobrepeso e acima de 30, obesidade. Continue a ler nosso post para entender como o sobrepeso e a obesidade podem reduzir a sua fertilidade.

Qual a relação da obesidade com a fertilidade?

O tecido adiposo age sobre a fertilidade principalmente por efeitos hormonais. A célula adiposa consegue provocar alterações no padrão de hormônios sexuais por possuir enzimas como a aromatase, que converte a testosterona em estrógeno. Em homens, o excesso de estrógeno age sobre o hipotálamo e a hipófise, impedindo a liberação de hormônios gonadotrópicos como o hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH) que controlam a produção de espermatozoides.

Em mulheres, além desse mecanismo, outras enzimas como a leptina e uma maior produção de substâncias andrógenas, como a testosterona, também são responsáveis pela alteração na liberação de LH e FS e, consequentemente, na liberação de óvulos. O diabetes tipo II e a resistência insulínica, comuns em pessoas obesas, também parecem agir sobre esse eixo hormonal, por meio de substâncias inflamatórias, reduzindo a fertilidade.

Como o sobrepeso altera a fertilidade da mulher?

Sem ação do FSH e do LH a liberação do óvulo fica inibida, gerando uma oligo ou anovolação crônica com ciclos menstruais irregulares. Sem óvulos, não há fecundação e a mulher não consegue engravidar. É isso que ocorre nas pacientes com Síndrome do Ovário Policístico (SOP) que é altamente relacionada a obesidade, diabetes e infertilidade em mulheres.

Quais os riscos para uma gestante obesa?

Quando o IMC supera 30, a obesidade aumenta o risco de abortos e reduz a chance de sucesso das técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro. Durante a gestação, o risco de hipertensão, pré-eclâmpsia, diabetes, infecções e trombose é maior do que em mulheres de peso adequado. Além disso, a chance do parto ter que ser induzido e de ser cesárea aumenta, assim como a do bebê ser prematuro, grande para a idade gestacional, apresentar alguma má-formação congênita ou precisar de cuidados médicos após o nascimento.

Como o sobrepeso afeta a fertilidade do homem?

O excesso de tecido adiposo reduz a fertilidade de homens também, gerando níveis mais baixos de testosterona, hipotestosteronemia, que leva à redução da libido, disfunção erétil e alterações na espermatogênese. O sêmen de homens obesos apresenta um menor número de espermatozoides, que se encontram menos móveis, com alterações no formato e apresentando dano no material genético. Além disso o estilo de vida sedentário e alta deposição de gordura no abdome podem aumentar a temperatura testicular prejudicando ainda mais a quantidade e a qualidade dos espermatozoides.

A manutenção de hábitos saudáveis é essencial para a fertilidade. Além do excesso de peso, alta ingestão de álcool, tabagismo, estresse e ansiedade também interferem com a fertilidade e causam diversos outros danos à saúde. Com uma boa orientação médica e nutricional, você ou seu parceiro podem ter um estilo de vida mais saudável, praticar exercícios físicos, ingerir alimentos mais nutritivos e perder alguns quilos. Perdas pequenas, como de 5 kg, já podem ser suficientes para restaurar o eixo hormonal e a fertilidade, permitindo a gravidez e uma gestação mais tranquila.

Ainda tem dúvidas sobre esse tema? Deixe um comentário para nós!

Fonte: Cordvida

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